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(mais fotos aqui)
Foi a primeira vez que tocamos na Vila Carrão.
O convite veio pelo Leandro Ayuso. Disse que tava organizando um festival em uma escola de música e que ia ter exposição de arte, fotografia, leitura de texto do Mateus Novaes, zines e ainda shows de banda. Pô, nossa cara. Aí botamos as tralhas no carro e bóra pra Rua Xiririca. Pois é, rua Xiririca.
O CIAM – Centro de Incentivo a Arte e a Música – é uma escola de música, estúdio, bar e também é a casa do Dimas, que depois de ficar num perrengue de trampo juntou a fome com a vontade de comer, abriu o CIAM, e desde então o lugar é referência de arte e música pra galera da região. Ó que classe!
Quando chegamos, quem já se preparava pra tocar eram Os Mecânicos, banda ali da área que tem o Erik, ex-baterista do Monaural e atual Sirene Giroflex com o Ayuso. Só que nos Mecânicos ele toca baixo. Ó! Classe o som rapaziada. Bóra compor e botar o trampo na rua!
As exposições eram bacanas também, viu? Tinha foto do André Astro e Diego Lobato, quadros do Rodrigo Martan, Fuzzine e ainda Marcelo Kaskadura e leitura de texto feita pelo Mateus Novaes, autor do “Desistência”, disponível aqui ou in loco com o Mateus.
Depois dos Mecânicos teve show do Espasmos do Braço Mecânico. Mó som da porra e ótimos arranjos na base do hardcore, grunge e, como deve ser, bem alto! E ainda teve participação do Mateus dando um tostão da sua voz. Showzaço!
Na sequência teve o Sirene Giroflex, projeto do Leandro Ayuso e do Erik. Só guitarra e bateria. Mandaram uns sons que já deixou claro a que vieram. Pé na porta e um dois três e vai. Tem uma química entre os dois ali que dá mó jogo. Coisa fina félas!
Pra fechar fomos lá e mandamos alguns sons e improvisos e rascunhos de canções que ainda vão existir. Haja o que hajar!
Depois ficamos ali na ideia com o Dimas e vendo shows na TV e conhecendo gente batuta antes de cair na volta pra Ózaca.
E ó, foi mó honra poder conhecer o CIAM. Tomara que mais festas dessa venham por aí, certo comparsas?
E vamo que vamo!