Mazomêno recompostos do show no dia anterior na Galeria Olido, rumamos pra Santo André pra tocar com Delicadeza Elefante e Krias de Kafka no Gambalaia Espaço de Artes, lugar onde ainda tava rolando a exposição “Um trago de Vinagre”, do Daniel Camatta.
Volta de feriado e mó trânsito da porra. Levamos uma cara pra chegar lá, o GPS nos deu chapéu e depois de algumas visões do próprio inferno na terra, por fim desembarcamos no Gambalaia.
O comparsa Mateus já estava na porta para nos receber com a sua eterna simpatia e pra dizer que tava tudo certo. Nisso também conhecemos diversas pessoas que frequentam ali e aí foi só brodagem. Também estavam o Fukuda, os “Krias” Hector, Otto e Lucas, o Douglas do João Palmito, o Jeff e também o Lucas do Delicadeza Elefante. Além do Felipe e da Camila. Ou seja, só os parcêro.
Conhecemos também o Daniel Camatta, que está ali no Gambalaia com a exposição “Um trago de vinagre”. Peças bacanas, muita cor, psicodelia e, tal como toda arte tem de ser, repleta de questionamentos. Bem classe! Veja aqui um vídeo sobre a exposição.
Dali a pouco o Delicadeza Elefante abriu os trabalhos. Foi 1, 2, 3 e vai. Disseram que tinha música nova, fizeram até stand-up e no final mandaram um “Acredite em mim, eu sou honesto pra caralho!”. Issaê! Vida longa compañeros!
Depois foi o Krias de Kafka. Mandaram vários sons e riffs e urros. Os caras são coisa fina no palco. Estavam em casa e fizeram bunito na fita.
Na sequência foram os lacarnes e toda sua tendência marxista-leninista. E não se engane pelos rostinhos bonitinhos de boy-band osasquense, no frigir dos ovos não valem um conto e não são flor que se cheire. Já dizia o Leminsky, eles são o tipo de gente capaz de fazer chover no nosso piquenique. Mas a despeito disso, reza a lenda, até que são boas pessoas.
O show foi bacana. O pessoal foi bem receptivo, o som tava classe e, além das músicas novas, rolou até uma versão mix de “Jukebox” com “O amor é fudido”, canção do Krias de Kafka. E é como se diz na televisão, o que a gente não pode mudar, a gente avacalha. O Mateus que disse.
Depois ficamos na brodagem com uma pá de gente e circulando pela exposição e trocando ideia e marcando outros sons e outras batidas. E foi assim.
Aos amigos, valeu pela presença. Aos inimigos, valeu pela presença. Ao Fukuda, valeu mais uma vez pelo ampli de baixo. E ao Daniel Camata e ao Gambalaia, vida longa e cheia de arte.
E vamo que vamo.
FIM